A invisibilidade da crítica kelseniana sobre os limites da dogmática jurídica: um senso comum teórico ainda não desvelado?
Resumen
Resúmen: La percepción del campo de incidencia específico de la teoría kelseniana de la moldura, para la cual el derecho solo conforma un cuadro de posibilidades de un sinnúmero de sentidos de las normas jurídicas, es fundamental para evidenciar los “sitios-comunes”, los clichés de un análisis rápida que, al evaluar genéricamente la Teoría Pura del Derecho, aún tiende a desconsiderar la radical distinción entre el plan hermenéutico-epistemológico y el plan de la hermenéutica volvida a la aplicación del derecho (campo propio de la jurisprudencia tradicional). Delante del aparente contraste de esos dos planes discursivos, es posible pensar en un Kelsen que no se límita a ser un arquitecto lógico-formal de los primeros capítulos de la Teoría Pura del Derecho, pero que se muestra – lo que sería paradoxal al sentido común – como un crítico mordaz de la verdad jurídica de la jurisprudencia tradicional.
Resumo: A percepção do campo de incidência próprio da teoria kelseniana da moldura, para a qual o direito apenas conforma um quadro de possibilidades dos inúmeros sentidos das normas jurídicas, é fundamental para evidenciar os “lugares-comuns”, os “clichês” de uma análise apressada que, ao avaliar genericamente a Teoria Pura do Direito, ainda tende a desconsiderar a radical diferença entre o plano hermenêutico-epistemológico e o plano da hermenêutica voltada para a aplicação do directo (campo próprio da jurisprudência tradicional). Diante do aparente contraste desses dois planos discursivos, é possível pensar em um Kelsen que não se limita a ser um arquiteto lógico-formal dos primeiros capítulos da Teoria Pura do Direito, mas que se mostra – o que seria paradoxal ao senso comum – como um crítico mordaz da verdade jurídica da jurisprudência tradicional.
Abstract: The perception of the kelsenian theory of molding’s scope of influence, within which Law only conforms a range of possibilities that give way to almost infinite normative meanings of legal rules, is fundamental to bring into light the “common-places”, the clichés that are to be found in the superficial accounts of the kelsenian theory which, as they evaluate the Pure Theory of Law, still tend to undermine the radical distinction between the hermeneuticalpistemological plan and the plan of the hermeneutical turn to the application of Law (the traditional jurisprendece’s proper field). Parting from the contrast of these two different discursive plans, it is possible to think of a Kelsen, which is, not only the logical-formal architect from an interpretation of the first chapters of the Pure Theory of Law, but rather presents himself as a more mordacious critic of the legal truth, as it is presented in traditional jurisprudence’s accounts, this reconsideration of Kelsen’s thought, at a first glance, seems to be paradoxal to common sense.
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